28/11/2022
A Universidade Franciscana (UFN) sediou, na última terça-feira (22 de novembro), uma das etapas do evento ‘Santa Maria - Caminhos para uma cidade educadora‘ reunindo representantes dos agentes realizadores do projeto Cidades Educadoras que visa estabelecer a interlocução entre representantes da sociedade civil e poder público para promover ações em Santa Maria: Prefeitura de Santa Maria, Distrito Criativo Centro-Gare, Educar e Cuidar, UFN, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Instituto Federal Farroupilha (IFFar).
O professor Marcio Tascheto, do curso de História e um dos representantes da UFN projeto Cidades Educadoras, explica que a Universidade está inserida como articuladora entre as políticas públicas e figura pensante na formação dos seus diversos cursos e áreas, numa perspectiva cidadã. “A UFN é uma das co-promotoras do evento no sentido de fomentar esse conceito das cidades educadoras aqui na cidade de Santa Maria, ampliando a ideia de educação, além da educação formal, a relação com a educação não formal e pensar no projeto de cidade que passe por essa dimensão pedagógica da cidade. Por isso, estamos aqui para ampliar essa discussão de cidade e quiçá inserir a cidade como possível signatária deste movimento que é internacional”, detalha.
A atividade iniciou com uma mesa-redonda que contou com a presença do vice-prefeito de Santa Maria, Rodrigo Décimo; o Presidente da Câmara de Vereadores, Valdir Oliveira; o Coordenador Técnico de Educação da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), Itamar Batista Chagas; o pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional do IFFar, Carlos Rodrigo Lehn e o pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFN, Marcos Alexandre Alves. Além de representantes da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) e da Rede Brasileira das Cidades Educadoras (REBRACE). A apresentação do evento foi conduzida pela professora Ail Meireles Ortiz.
O pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFN, Marcos Alexandre Alves explica que o conceito de ‘cidade educadora’ não se restringe apenas ao ambiente escolar e acadêmico: “Trata-se de uma iniciativa que, para além de suas funções tradicionais, reconhece, promove e exerce um papel educador na vida dos sujeitos, assumindo como desafio permanente a formação integral de seus habitantes. Cabe à cidade educadora oferecer a todos os seus habitantes uma formação sobre os valores e as práticas da cidadania democrática: o respeito, a tolerância, a participação, a responsabilidade e o interesse pela coisa pública, seus programas, seus bens e serviços. E tem como objetivo desenvolver projetos e atividades para melhorar a qualidade de vida os habitantes, a partir da sua participação ativa na utilização e evolução da própria cidade”.
Já a conferência ‘Caminhos para uma Cidade Educadora’, uma ação AICE e da REBRACE, foi transmitida de forma virtual com uma conversa entre Laura Alfonso, Diretora da Delegação para a América Latina Associação Internacional de Cidades Educadoras (de Rosário, Argentina) e Nelson Bucker, coordenador executivo das Cidades Educadoras (de Curitiba, Paraná). A mediação foi realizada pela Secretária da Educação de Santa Maria, professora Lúcia Madruga e pelo professor Marcio Tascheto (UFN). Durante o momento, foi explicado o histórico de atuação da AICE que foi fundada em 1994 e está presente em mais de 500 cidades de 36 países distribuídos por todos os continentes. Além da Carta das Cidades Educadoras que reúne os 20 princípios divididos em três eixos que visa os direitos, compromissos da cidade e serviço integral à pessoa.
Texto e Fotos: Márcia Pilar/Jornalista
