31/03/2023
Ontem (30) ocorreram duas palestras organizadas pelo Programa em Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIMAT) e o Mestrado em Ensino de Humanidades e Linguagem (MEHL), da Universidade Franciscana (UFN). Os dois momentos foram ministrados por professores de universidades da Argentina e reuniram docentes e acadêmicos no Prédio 16 - Conjunto III. A primeira conversa foi com o pesquisador Juan Eduardo Nápoles Valdes, abordando o tema ‘El problema científico, el corazón de la investigacion’, e o segundo momento foi com a professora Carolina Margarita Pérez Gamón que abordou a temática, ‘Antropología, Ciencia de la alteridade’.
A coordenadora PPGECIMAT, professora Thais Scotti do Canto-Dorow, explica que: “Esses dois pesquisadores são oriundos da Argentina, que tem uma relação muito próxima com o nosso programa, por questões de convênios e pesquisas em conjunto. O professor Juan teve um projeto junto com o professor Leivas aqui do nosso programa e a doutora Carolina é da área da História”. Thais também conta que o palestrante abordou uma parte mais ampla da pesquisa, já a professora Carolina conversou mais focada na antropologia.
O pesquisador Juan Eduardo Nápoles Valdes, é docente da Facultad de Ciencias Exactas, Naturales y Agrimensura (UNNE- FaCENA), em Corrientes e na Facultad Regional Resistencia (UTN-FRRE), na pronvíncia de Chaco. O professore argentino relata que já havia tido contato um virtual com a UFN, mas é sua primeira em Santa Maria e que estar aqui não tem comparação. Ainda explica que o tema abordado é um conjunto de ferramentas que permite ao pesquisador aproveitar melhor os recursos e ter melhores resultados, dando mais subsídios para a pesquisa: “Em particular nos referimos ao ponto central que é o problema da investigação”.
Já a professora Carolina Margarita Pérez Gamón, é coordenadora do departamento de Ciências Sociais no Instituto Superior de Musica Prof.Carmelo H.De Biasi (Corrientes), abordou conceitos antropológicos, principalmente a concepção que temos de alteridade. “Vim falar de maneira geral, para darmos conta deste tema da alteridade, pois, temos presente uma concepção de antropólogos. Como a Antropologia não é algo que está muito distante que tem essa ideia de antropologia física ou biológica, se não uma concepção de antropologia cultural”, relatou Carolina. Para ela é importante ter essa oportunidade de compartilhar este espaço, crescimento e aprendizagem mútua: “Temos uma conexão, pois, nossas culturas são parecidas, então podemos entrelaçar vínculos entre as universidade e países”.
Texto e Fotos: Vitória Oliveira/Estagiária de Jornalismo