29/04/2022
O curso de Enfermagem, o Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida, o Mestrado Profissional Saúde Materno Infantil e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Empreendedorismo Social na Enfermagem/Saúde (GEPESES) da Universidade Franciscana (UFN), promoveram na última quarta-feira (27) a atividade ‘Imersão no Sistema de Saúde da Alemanha: semelhanças e diferenças’. O encontro foi mediado pelos estudantes de Enfermagem Gina Strotmann, Lilly Simon e Mathias GroBe Kracht vindos da Alemanha através do programa de Mobilidade Acadêmica e teve como objetivo apresentar o sistema de saúde alemão, abordando características, as semelhanças e as diferenças com o do Brasil. Além da conversa sobre a profissão, os acadêmicos falaram um pouco sobre seus país de origem.
Para a Coordenadora do Mestrado Profissional Saúde Materno Infantil, professora Dirce Stein Backes, é imprescindível conhecer outras culturas e realidades internacionais para compreender e valorizar mais e melhor as potencialidades e fragilidades do próprio país. A professora ressalta que os acadêmicos, ao vivenciarem na prática o Sistema Único de Saúde, perceberam que aqui no Brasil o enfermeiro tem muito mais autonomia que na Alemanha. Além de que todos os profissionais da saúde trabalharem em equipe e lá ainda é uma realidade distante, os estudantes também reconhecem que os brasileiros são muito mais acolhedores, dinâmicos e próximos do que os alemães.
Segundo a acadêmica do 8º semestre de Enfermagem, Bethania Huppes, a explanação motivou a todos a conhecer a Alemanha. Ela ainda comenta que é bom conhecer um pouco mais da cultura, hábitos, idioma e sistema de saúde do país: “Nos fizeram questionar e inspirar em várias ações que já são realizadas lá e realmente são efetivas. Todavia, também fizeram com que refletisse e agradecesse aos avanços que já obtivemos em nosso país. Já estamos superando a hierarquia da saúde focada somente no atendimento médico, aqui já buscamos trabalhar em equipe com todos os integrantes de forma multi/interprofissional, no qual já comprovamos e vivenciamos resultados positivos”.
A professora Dirce destaca que ter alunos intercambistas na UFN nos torna mais fortes, colaborativos e interconectados com a realidade global. Essa experiência possibilita ampliar fronteiras, qualificar práticas profissionais, desmitificar crenças e reconhece que o Brasil é mais forte em alguns aspectos, mas que ainda pode evoluir em outros. “Eu almejo muito que todos os nossos alunos tenham a experiência da internacionalização. É uma experiência indescritível que não se expressa em palavras, mas se vive”, finaliza.
Texto e fotos: Lucas Acosta/Estagiário de Jornalismo