Food System Education projeta ecossistema inovador sobre educação alimentar Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
28/09/2021

Com a finalidade de construir projetos que promovam a cultura da inovação e do empreendedorismo, o ‘Food System Education’ atua na perspectiva do Sistema Alimentar, de modo que estimule a cooperação entre atores ligados a metodologias inovadoras. Integrado junto a Secretaria de Inovação, Ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (SICT), o produto compõe neste semestre o programa INOVA RS, o qual tem a Universidade Franciscana (UFN) como representante da Região Central do distrito.

Também chamado de Educação para o Sistema Alimentar, ele utiliza desta visão transformadora, nomeada de ‘quádrupla hélice’, para viabilizar rotas de inovação por meio da interatividade e colaboração de agentes ligados a proposta, como: setor empresarial, instituições públicas, setor do conhecimento e sociedade civil.

Busca-se, por intermédio das práticas adotadas em seu processo de desenvolvimento, intensificar a acessibilidade de conhecimento voltado ao sistema alimentar com a ótica da inovação e tecnologia para a Região Central, assim como levar discussões voltadas ao âmbito da inovação, ciência e tecnologia em comunidades tradicionais e culturas identitárias.

Coordenado pela gestora, economista e pesquisadora em Estágio Doutoral, Fabiane Weiler, o Food System Education é organizado em um grupo temático de voluntários de diferentes setores da quádrupla hélice. O foco é fazer com que todos possam participar e contribuir com experiências e percepções que estejam associadas ao tema central, para que sejam formulados produtos e metodologias que promovam a cultura da inovação e do empreendedorismo.


A partir destes interesses, a fase de abertura foi organizada com suportes identificados por ‘Germinar’, ‘Polinizar’, ‘Florescer’ e ‘Frutificar’, como adaptações das bases de sustentação do projeto. Segundo Fabiane, cada uma delas é estruturada a fim de seguir planejamentos individuais, que de maneira interligada, auxiliem na perspectiva da quádrupla hélice.

A fase ‘Germinar’ porta a identidade territorial e interdisciplinaridade de conhecimento, ligada a inovação, ciência e tecnologia, com foco em promover o empreendedorismo e educação. Ela apresenta em seus produtos, o mapeamento interativo dos negócios do Food System e das instituições de ensino, bem como o Meeting de negócios e mentorias técnicas para processos a partir de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).

Sequencialmente, o suporte ‘Polinizar’ caracteriza-se pela adaptação de perspectivas por meio de diferentes aprendizagens. Ele tem como planejamentos: cursos para a disseminação de conceitos e usos da propriedade intelectual; audiências públicas entre comunidade regional e órgãos do governo; diálogos regionais para o Food System high tech, sustentável, saudável e inclusivo; workshops para disseminação de culturas hereditárias e de inovação nas alternativas de produção alimentar em comunidades tradicionais e podcast informativo para o compartilhamento de informação.

Já as fases ‘Florescer’ e ‘Frutificar’ embasam-se em um plano regional de transformação digital, workshops sobre ecossistemas de inovação e observatório de políticas públicas e Olimpíada Regional de ICT do Foodsystem, com foco nos objetivos de desenvolvimento sustentável e diálogos da cúpula dos alimentos, respectivamente.

“Tanto a inovação, quanto a ciência e a tecnologia em cada uma destas fases se tornam elementos significativos para ampliar a oferta de alimentos, garantindo o acesso ao consumo, como segurança alimentar”, destacou Fabiane. Ela ainda pontua que o contexto de limitações dos recursos naturais é um fator importante, no sentido de criar tecnologias a serem implementados nos processos de produção e distribuição com impacto ambiental menor através de economia circular e resultados pautados na sustentabilidade. “Cada etapa tem influência econômica que gera competitividade. Inclusive, sob a ótica da região, há uma potencialidade de se tornar uma referência na cadeia de alimentos, ao aliar a pesquisa nas instituições de ensino e a vocação regional na produção agrícola de pequena e grande escala”, concluiu.

O Foodsystem foi idealizado na formulação da SICT, em conformidade com a agenda de um conjunto de políticas focadas na inovação como estratégia de desenvolvimento, a qual deu originalidade ao INOVA RS. Logo, a disseminação da estratégia de engajar agentes institucionais de diferentes regiões do estado, foi proposta para que houvesse a mobilização de cada ecossistema, de modo que fossem organizados os grupos do comitê técnico. Fator este que posiciona a Região Central do Estado como referência nacional até 2030, no que diz respeito a geração de tecnologias e inovação para as áreas do ensino, agronegócio, defesa e segurança, pautados na qualidade de vida entre os agentes do ecossistema.


Texto: Gianmarco de Vargas / Estagiário de Jornalismo


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