25/05/2023
O Mestrado Profissional Saúde Materno Infantil e os cursos de Graduação em Psicologia e Enfermagem da Universidade Franciscana (UFN), realizaram a ‘VII Roda de Conversa: Enfrentamento ao abuso e exploração sexual na infância e adolescência’. Neste ano, o tema do evento foi Escuta Especializada. A atividade contou com o apoio do Grupo Interprofissional de Pesquisa em Saúde Materna e Infanto-Juvenil (GIPSMI) e Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Violências e Contextos Sociais (GEPEVICS). Estiveram presentes mais de 70 pessoas entre mestrandos, estudantes da área da saúde e profissionais na Sala de Conferência do Prédio 16.
O bate-papo foi realizado, na última quinta-feira (18), onde a partir da experiência de três profissionais da saúde que já tiveram contato com a temática abordada, com a escuta especializada e com o atendimento humanizado. Sendo elas a psicóloga e mestre Janaina Alessandra da Silva Sanson, de Passo Fundo e as enfermeiras Julieli Rosso, mestre em Saúde Materno Infantil, e Jacqueline Silveira de Quadros, doutora em enfermagem, que integram a equipe de matriciamento em violência sexual do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM).
Na ocasião, a palestrante Janaína, de forma remota, trouxe à discussão as diferentes escutas especializadas como procedimento realizado na rede de proteção, que envolve profissionais da educação, da saúde e da assistência social, entre outras. Por sua vez, Julieli e Jacqueline trouxeram a realidade sobre receber as vítimas em seu serviço e as alternativas para humanizar este atendimento, como é o caso da criação de um protocolo de serviço, de autoria de Julieli, orientado pela doutora Josiane Lieberknecht Wathier.
As professoras que organizaram e mediaram a discussão, foram: Josiane Lieberknecht Wathier, Regina Santini Costenaro e Cristina Saling Kruel da UFN e Samara da Silva Santos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Onde enfatizaram a importância da co-rresponsabilidade da sociedade civil quanto à escuta, que precisa ser uma intervenção mínima, não sugestionável, e de interesse legítimo. Além disso ressaltou-se a importância de usar os meios disponíveis para a denúncia, como o 'Disque 100'.
Texto: Vitória Oliveira/Estagiária de Jornalismo
Fotos: Divulgação/Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil