Criação profissional como escolha de vida Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
28/03/2019

A vontade de criar e projetar novos espaços, fez com que Marcelo Lautert Bernardo, descobrisse sua profissão, o qual projeta toda sua criatividade. E assim, no ano de 2017, o sonho de ser graduado se tornou realidade com a formatura em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade Franciscana.

Uma das primeiras alternativas era tentar a graduação em um curso que fosse relacionado a área da informática, mas com o passar do tempo, os interesses mudaram e, com o apoio da família e a vontade de estar criando e projetando, o curso de Arquitetura e Urbanismo surgiu como uma alternativa para exercitar a criatividade e principalmente poder gerar um impacto positivo para as pessoas.

Hoje a continuação dos estudos está sendo realizada em Portugal, na cidade de Porto, lugar em que foi amor à primeira vista. Após cursar um semestre na Universidade do Algarve, enquanto estava na graduação, Marcelo começou os planos para cursar o mestrado na Universidade de Porto, em Planeamento e Projecto Urbano.

Atualmente Marcelo divide o seu tempo entre o mestrado, e o trabalho como arquiteto no gabinete Franca Arquitectura, e principalmente, se dedica a um trabalho social de ajuda ao próximo como membro do Rotaract Club do Porto.





Como surgiu a escolha pela Arquitetura e Urbanismo?
Marcelo:
Percebi que sempre gostei de criar novos espaços e novos projetos. Então, a arquitetura surgiu como uma alternativa em que era possível conciliar diversas áreas do conhecimento e ao mesmo tempo poder exercitar a minha criatividade para resolver desafios, além é claro de produzir um impacto positivo na vida das pessoas.

A Universidade Franciscana abriu muitas portas para você?
Marcelo:
Sim, com toda certeza. A UFN foi uma porta de acesso para um novo mundo de possibilidades. Graças ao apoio da comunidade acadêmica e da minha família, tive a oportunidade de participar de congressos nacionais, um workshop internacional, realizar intercambio e ainda participar de diversas viagens de estudos. Tive a oportunidade de ministrar um curso de software para os meus colegas da instituição, acabei recebendo um prêmio e menções honrosas por diversos projetos. Acredito que tudo isso foi de muita importância para conseguir ser aprovado em quatro curso de mestrado na Europa, mais precisamente na Alemanha e Portugal, onde posteriormente, escolhi o melhor deles. Além de ter conseguido o meu primeiro emprego como arquiteto, em um dos gabinetes mais renomados de arquitetura na cidade do Porto, Portugal, o gabinete Franca Arquitetura.

Existem muitas lembranças boas da época da graduação?
Marcelo:
Sim, tenho boas lembranças. Os professores e a equipe de funcionários da universidade sempre foram muito atenciosos conosco. Lembro-me especialmente do primeiro artigo que apresentei em nível nacional no Congresso Ibero Americano, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Eu tive todo apoio dos meus professores em todas as etapas, desde a elaboração até a apresentação do mesmo. A lembrança mais marcante foi no Workshop que realizamos em Barcelona, em conjunto com o famoso escritório de arquitetura EMBT e a Fundação Enric Miralles. Foi uma experiência fantástica e que modificou positivamente a minha percepção da arquitetura. Os fóruns realizados na UFN sempre foram muito organizados, inclusive um desses eventos, tive a oportunidade de ministrar um curso, onde foi a minha primeira experiência como professor e acredito que tenha sido muito positiva.

Como você descreve a relação pessoal que construiu na UFN?
Marcelo: 
Com relação aos ‘colegas, tenho uma boa relação com a minha colega Liane Marques, até hoje uma das amizades mais preciosas que tenho e estamos sempre em contato. Dos professores, tenho ótimas lembranças com a professora Clarissa Pereira, e acho que formávamos uma boa dupla, ainda mais quando realizamos o design gráfico de um livro a respeito de um dos workshops realizados em Barcelona, posteriormente o livro foi publicado pela editora da Universidade.


“A Universidade Franciscana foi uma porta de acesso para um novo mundo de possibilidade”



Você lembra da formação, a sensação de estar graduado?
Marcelo:
Sim, acredito que tenha sido o melhor ano. Acho que foi um ano de diferentes desafios. Lembro-me daquela ansiedade por entrar no mercado de trabalho, da vontade de ser aprovado para um mestrado, daquela certa tristeza por perder o contato diário com meus colegas de curso que se tornaram grandes amigos, e também, ao mesmo tempo, a sensação da realização de um sonho. Acho que a formatura é uma das experiências mais incríveis que alguém possa a ter na vida.

Com a conclusão da graduação, você chegou a atuar no mercado de trabalho?
Marcelo:
Após a conclusão do curso, trabalhei em alguns projetos de arquitetura, um deles sozinho, e outros dois em conjunto com duas colegas de curso da UFN. No gabinete, onde trabalho, atuamos nas mais diversas áreas da profissão de um arquiteto, desde projetos residenciais, comerciais, loteamento, hotelaria, reabilitação de antigos edifícios, etc. Atualmente somos finalistas para o Prêmio de Melhor Projeto residencial em Portugal, no Prémio Nacional do Imobiliário.

O que motivou você a ir estudar fora do país?
Marcelo:
Em 2016 tive a oportunidade de estudar por um semestre em Portugal, na Universidade do Algarve, e desde então apaixonei-me pela cultura portuguesa. Foi nesta altura que construí diversos laços pessoais e profissionais em Portugal, e foi com isso, venho junto à vontade de emigrar logo após o fim do meu curso, e está sendo uma experiência muito positiva.

Além de estar cursando o mestrado, você tem outro projeto?
Marcelo:
Atualmente, divido o meu tempo entre o mestrado em Planeamento e Projecto Urbano na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o meu trabalho como arquiteto no gabinete de Franca Arquitectura e, também, dedico-me a parte social e a ajuda ao próximo como membro do Rotaract Club do Porto.


“Meu maior conselho é que estudem, produzam, escrevam, publiquem, vivam intensamente esta experiência que é ser aluno da Universidade Franciscana”



Qual o conselho que você gostaria de passar para os novos alunos que estão entrando no curso?
Marcelo:
Acho que o principal conselho que posso dar a qualquer um dos alunos é para sempre acreditarem em si e aproveitarem a oportunidade de estudarem na universidade onde há profissionais incríveis e que vão fazer de tudo para ajudá-los. Meu maior conselho é que estudem, produzam, escrevam, publiquem, vivam intensamente esta experiência que é ser aluno da Universidade Franciscana, e sobre tudo cresçam profissionalmente. Vivemos em um enorme mundo globalizado e cheio de oportunidades, não há limites para o que podemos alcançar.

Texto: Giulimar Machado, estagiário de jornalismo


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