Há mais de 10 anos na Universidade Franciscana, as graduações de Fisioterapia e Terapia Ocupacional já formaram diversas turmas com exímia preparação para o mercado de trabalho. Porém, costuma-se confundir os conceitos entre ambos cursos. Mas, você já parou para se perguntar qual a diferença entre eles?

Ambos operam na reabilitação humana, mas há diferentes perspectivas no que diz respeito a área de atuação.

A partir deste ponto, procura-se associar a fisioterapia como objeto de estudo do movimento e da funcionalidade humana, enquanto a terapia ocupacional busca trabalhar e reconhecer habilidades e limitações físicas e psíquicas, gerando autonomia no desempenho ocupacional.

Fisioterapia

Desde 2002 na Universidade Franciscana, o curso de graduação em fisioterapia já formou mais de 25 turmas. Ele aborda através do estudo da funcionalidade humana, a avaliação e tratamento de disfunções do corpo humano, através de recursos terapêuticos.

Trabalha com movimento, consequentemente com a funcionalidade do corpo humano, atuando em diferentes ciclos da vida. O ser fisioterapeuta engloba diversos conceitos, anexados em algumas áreas de especialização:

 - Fisioterapia neurofuncional (trabalha com problemas neurológicos);
 - Fisioterapia traumato ortopédica (trabalha com disfunção ortopédica ou traumas no sistema músculo esquelético);
 - Fisioterapia intensiva (profissional que atua na UTI para cuidar com o sistema ventilatório e parte motora);
 - Fisioterapia em acupuntura;
 - Fisioterapia aquática;
 - Fisioterapia cardiovascular (trabalha com questões ligadas ao sistema cardiovascular);
 - Fisioterapia dermato funcional (trabalha com a estética e cuidados com a pele);
 - Fisioterapia esportiva (trabalho com atletas);
 - Fisioterapia em gerontologia (trabalha com idosos);
 - Fisioterapia do trabalho (voltada a economia e saúde do trabalhador);
 - Fisioterapia em oncologia (trabalha com pacientes em processo de câncer);
 - Fisioterapia respiratória (trabalha com técnicas e manobras, avaliação respiratória desde criança até pacientes internadas em UTI);
 - Fisioterapia em saúde da mulher (voltado a saúde pélvica - pré reprodutiva, reprodutiva e pós reprodutiva);
 - Fisioterapia quiropraxia (recurso voltado ao equilíbrio das funções do corpo e trabalho com o sistema muscular esquelético).

Ele tem como objetivo, capacitar estudantes com experiências em diferentes setores, frente a inúmeras realidades. Além da atenção integral à saúde funcional, o(a) profissional deve atuar com capacitação técnica, ética e com habilidades para desenvolver atividades por meio do saber científico.
Durante a graduação, o curso desenvolve práticas desde o primeiro semestre., com metodologias de ensino-aprendizagem e rotinas laboratoriais e relacionamento entre profissional e cliente.

Igualmente, a área prepara o(a) acadêmico(a) para operar em diferentes campos de atuação. Dentre eles estão:

- Ambulatórios;
- Consultórios;
- Clínicas;
- Centros de reabilitação;
- Hospitais;
- Saúde coletiva;
- Unidades básicas de saúde/Estratégias Saúde da Família/NASF;
- Home care (domiciliar);
- Clubes esportivos/academias;
- Docência;
- Pesquisa;
- Supervisão técnica e administrativa;
- Empresas e indústrias de equipamentos de uso fisioterapêutico;
- Gestão;
- Assessoria e consultoria;
- Perícia judicial.

Terapia Ocupacional

Já o profissional de Terapia Ocupacional, tem como objeto de estudo as habilidades e limitações do corpo humano, buscando a autonomia no desempenho ocupacional. Além de lidar com pacientes que apresentem alterações físicas, a área trabalha, igualmente, com problemas psíquicos, sociais e/ou educacionais, sendo temporários e permanentes. Estes que em certas oportunidades, impossibilitam atuações pessoais em atividades cotidianas.

Outro foco do curso de graduação é desenvolver a aptidão com o raciocínio clínico. Nesta área, o profissional pode atuar nos seguinte setores:

- Hospitais;
- Clínicas de reabilitação;
- Unidades de saúde, serviços de saúde mental;
- Instituições para pessoas idosas;
- Ambulatórios;
- Atenção domiciliar;
- Centros de convivência;
- Centros de saúde;
- Centros de reabilitação;
- Clínicas especializadas;
- Consultórios e clínicas particulares;
- Comunidades;
- ESFs;
- Creches e escolas;
- Hospitais;
- Instituições penais;
- Instituições geriátricas;
- Perícias;
- Assessorias;
- Pesquisa científica e educação.

Diferentemente da Fisioterapia, os movimentos utilizados como forma de reabilitação na Terapia Ocupacional, são atividades da rotina diária do paciente.

No momento em que a pessoa há uma limitação em certas questões funcionais, físicas ou psíquicas, opta-se pelo profissional da área. O paciente aprende a usar uma região do corpo que esteja comprometida. Adaptam-se práticas corporais em diferentes ambientes do cotidiano. Dentre os setores de atuação, estão os trabalhos com saúde mental, reabilitação, integração sensorial e gerontologia.

Portanto, conclui-se que ambas áreas possuem suas distinções, embora compartilhem de características semelhantes.

Gianmarco de Vargas/Acadêmico de Jornalismo