O universo acadêmico vai além de preparar o aluno apenas para o mercado de trabalho. Em um mundo concorrido, em que a tecnologia está presente para ajudar no desenvolvimento intelectual, no pensamento de formas criativas de mudar processos ou sistemas, na criação de novos produtos, na inovação de medicamentos para a indústria farmacêutica, na transformação dos elementos da natureza para a vida das pessoas, falar sobre iniciação científica é falar em investimentos a longo prazo, em educação e desenvolvimento humano.
Não importa a área que o aluno esteja inserido, pois em todas existem projetos e grupos de pesquisa que investem tempo, inteligência e verbas. Por isso, o aluno que participa de grupos de pesquisa tem um conhecimento profundo a respeito dos assuntos estudados, pois os temas pesquisados podem ser partes de outras pesquisas que já foram desenvolvidas por outros grupos, ou são estudos de algo inédito e inovador e que ainda não foi solucionado.
A iniciação científica serve para descobrir soluções para algo que ainda não tem resposta, através do conhecimento.
Como atua o aluno de iniciação científica
O trabalho de um aluno de graduação que faz iniciação científica é pesquisar assuntos junto a outros estudantes pesquisadores, criando projeto de pesquisa com professores orientadores e coordenadores já mestres ou doutores, exercendo a oportunidade de desenvolver e descobrir novos produtos ou processos, elementos, máquinas ou até novas teorias.
A carreira dos estudantes estimulados em sala de aula pela iniciação científica tem grande relevância e, em determinadas áreas, produz novos conhecimentos, artigos científicos e gera novas pesquisas científicas.
Como pesquisador, o estudante pode receber bolsas de iniciação científica através das agências de fomento (Capes, CNPQ) e de convênios entre instituições e empresas. Também pode seguir carreira acadêmica, futuramente, fazendo parte de instituições de ensino públicas ou privadas, escolas e institutos federais.
Na iniciativa privada, há possibilidade de trabalhar como autônomo, prestando consultoria à grandes empresas em áreas variadas.
O que precisa fazer para ser um aluno pesquisador?
Para ser um aluno de iniciação científica, basta se candidatar na sua própria instituição, mediante abertura de editais de iniciação científica.
É necessário, também, ter interesse por temas que estejam sendo estudados para se integrar a eles. Em muitos casos, o estudante também pode ter uma área de interesse que ainda não esteja sendo pesquisada em determinada instituição de ensino e, com apoio de um professor orientador ou coordenador, dê início a novos projetos de pesquisa.
Ser um pesquisador na graduação é uma oportunidade que poderá colocá-lo em cursos de pós-graduação, como mestrados acadêmicos e profissionais e doutorados se o projeto de iniciação científica for reconhecido e bem orientado.
A dica é conversar com algum professor que faça parte de pesquisas que o aluno se interesse para ter acesso a informações e começar a fazer parte desse mundo.
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