O egresso Marco Antonio Mascarenhas de Souza Lopes, é formado na segunda turma de Direito da Universidade Franciscana (UFN), tendo seu alicerce formado pela instituição. Ele é Pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui Master Business Administration (MBA) em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Extensão em Direito Público pela Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma).
Ele já foi Procurador Legislativo da Câmara de Vereadores de Santa Maria e subchefe da Casa Civil na Prefeitura de Santa Maria e, em 2019, assumiu a Secretaria de Gestão e Modernização Administrativa. Nesta entrevista, o advogado e secretário contou um pouco sobre como foi a sua escolha pela profissão de advogado e a sua caminhada até o cargo atual.
Por que a escolha pela Universidade Franciscana?
Mascarenhas – Na época, estava em uma fase da vida onde não sabia bem o que queria. Tinha interesse nos cursos de Medicina e de Direito, mas optei pelo Direito devido a quantidade de portas que seriam abertas, tanto no setor público quanto no privado. Fui aprovado para o vestibular da primeira turma, mas não havia terminado o Ensino Médio, então acabei ingressando na graduação na segunda turma de Direito, onde acabei me formando. Na época estava dividido entre a Universidade Federal e a Universidade Franciscana, mas o que influenciou na minha escolha foi o potencial, a qualidade dos professores que ministravam as aulas e tudo o que a UFN pretendeu investir na formação do aluno.
Como a UFN pôde contribuir para a tua carreira?
Mascarenhas – Eu atribuo à excelência do ensino e as aberturas das oportunidades depois, porque se você faz uma boa graduação o mercado lhe abre portas e você passa a ser visto como bom profissional. Acredito que a formação é fundamental, e a UFN refletiu e reflete de forma muito impactante em muitas pessoas na cidade, e aos poucos elas vão percebendo isso, pois quando a instituição dá uma boa formação, a tendência é que as pessoas consigam atingir seus objetivos e assim fazer a diferença na sociedade.
E a Secretaria de Gestão? Como você encara essa oportunidade?
Mascarenhas – Eu encaro como um desafio. Hoje em dia como gestor temos que estar abertos e conectados com tudo que está acontecendo. Aqui realizamos um trabalho fundamental que vai refletir positivamente na vida do cidadão, e sabemos que a quantidade de processos que administramos aqui não é pouco, são coisas grandes. Eu assumi a Secretaria em janeiro, e ela é basicamente quem toca a máquina pública. Temos aqui superintendências de Recursos Humanos, Patrimônio, Tecnologia da Informação, Sistemas e os processos legislativos, todas essas questões passam pela Secretaria de Gestão. Ela é uma “secretaria meio”, uma porta de entrada e de saída dos processos onde todo o trabalho feito é fundamental para a população.
E se você pudesse deixar um recado para as pessoas que estão saindo agora da graduação, que recado daria?
Mascarenhas – Eu recomendo que mesmo que exista uma boa formação, o aluno nunca pare de estudar, ele precisa seguir adiante, seja na vida acadêmica, na iniciativa privada ou no setor público. É preciso continuar a formação, seja através de uma Pós-Graduação, MBA ou dos mais diversos aperfeiçoamentos. Acredito que isso é fundamental.
Como foi a tua caminhada após a graduação?
Mascarenhas – Durante a graduação sempre gostei do Direito Civil, dessa forma tive a oportunidade de fazer alguns estágios e esses embasaram as decisões que eu tomaria depois da graduação, como os processos de especializações, aperfeiçoamento, MBA e as formação na Escola Superior da Magistratura do RS (Ajuris) e na Associação Superior do Ministério Público do RS (FMP). Logo que saí da graduação, fiquei apenas advogando e através da advocacia fui conhecendo os processos, como o processo civil e o eleitoral. Isso fez com que eu tivesse uma dessas oportunidades em 2017, quando pude trabalhar na Câmara de Vereadores como Procurador Geral da Câmara, cargo que me abriu todo um leque sobre o Processo Legislativo. Após esse período, recebi o convite, agora na Prefeitura Municipal de Santa Maria como Chefe da Casa Civil.
Sem a base, você acredita que seria possível chegar onde chegou hoje?
Mascarenhas – Com certeza não, na verdade, para mim se passa um filme onde eu enxergo os alunos e começo lembrar da fase de estudante. Não imaginamos o que vamos fazer, o mundo é cercado de dúvida. Queremos aproveitar, aprender o máximo, mas existem muitas dúvidas do que fazer quando essa fase terminar. Quando estamos na faculdade temos a ideia de mudar o mundo, mas quando nos formamos e começamos a encará-lo, percebemos que ele é bem maior do que se imagina, então algumas pessoas conseguem de fato atuar e tentar modificar as coisas, mas uma grande parcela não consegue. Acho que o diferencial está na formação, a mesma oportunidade que tive pode chegar, ou não, e se o aluno não tiver a formação, não se tem a possibilidade de colocar em prática o que aprendeu quando a oportunidade chegar. Então acredito que a formação é algo essencial.