“Alunos novos e, de fato os jovens, que chegam com muitas expectativas aqui e a Universidade precisa ajudá-los a alimentar esse sonho, a mantê-los engajados. Mas também necessitam sentir o gosto de aprender, de que eles estão tendo um tempo que lhes proporcione uma experiência formativa intensa, profunda e significativa. Isso é um trabalho bem exigente que cumprimos com estrutura de propósito e de metodologia, com professores e as condições institucionais, precisam atender com ambientes, tecnologias, laboratórios, relacionamento, diálogo, mas mantendo o lugar do professor e do estudante colaborativamente”, é o que destacou a Reitora da Universidade Franciscana (UFN), professora Iraní Rupolo, durante a coletiva de imprensa do Vestibular de Verão 2023 de Medicina realizado nesta segunda-feira (5). 

O processo seletivo visa o preenchimento das 40 vagas que dão acesso à turma de novos médicos que iniciará no 1º semestre do ano que vem. Os 822 vestibulandos inscritos passaram por uma prova exclusivamente presencial realizada no Conjunto III da Universidade, que foi composta por 50 questões objetivas de múltipla escolha e uma redação através de um texto dissertativo-argumentativo com a temática ‘Transhumanismo: como a ciência e a tecnologia ajudarão na evolução humana’.

“Tradicionalmente temos feito a prova temática para o curso de Medicina e essa prova tem um grande tema, nesta edição é a relação entre o humano e o digital, sendo que cada uma das 12 disciplinas que fazem parte da prova atua como subtemas dentro desta grande temática, inclusive a Prova de Redação está nessa situação”, explica o Coordenador de Seleção e Ingresso da UFN, professor Adilção Beust.

Já o professor Erick Calegaro, que integra a banca de elaboração da prova e correção das avaliações, elucida que os candidatos foram desafiados a pensar se devem ou não existir limites éticos ou legislativos em relação à ciência no melhoramento da saúde: “Sabemos que não há resposta única, mas o desenvolvimento de um bom argumento”.

Mesmo com 16% de abstenção, equivalente a 132 candidatos faltantes, o alto número de inscritos no Vestibular reflete o diferencial do curso, o investimento em laboratórios bem equipados e modernos, além de um corpo docente altamente especializado e atuante no mercado de trabalho e em hospitais.