11/10/2018
Cerca de 30 estudantes e 3 professores do Ensino Básico da Escola Hermanas Capuchinhas, de Maldonado, no Uruguai, visitaram a Universidade Franciscana e a cidade de Santa Maria e região nos dias 9, 10 e 11 de outubro.
A visita teve como principal objetivo integrar os uruguaios com os brasileiros, a fim de que conheçam os métodos aqui utilizados para o ensino de língua estrangeira e, é claro, a cultura gaúcha.
A atividade foi organizada pelo curso de Letras, especialmente, pelo projeto de extensão O Ensino de Português para Estrangeiros, em parceria com a Assessoria de Cooperação Interinstitucional da UFN.
Eles ainda visitaram alguns laboratórios dos cursos da IES, e tiveram contato próximo com estudantes do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Franciscano Sant’Anna. A integração contou com apresentações das danças, comidas e músicas que evidenciam a cultura gaúcha.
Além disso, o grupo conheceu o Museu das Irmãs Franciscanas e, os docentes uruguaios visitaram a Reitora da Universidade Franciscana, Iraní Rupolo. Durante a visita, a Reitora ressaltou a diferença nos vocabulários em diferentes estados do país, que tem uma única língua.
“Algumas regiões do Brasil têm o aspecto cultural muito forte. E o Rio Grande do Sul é um desses estados onde podemos identificar pelas expressões e dialetos diferenciados”, afirmou.
Adriana Acosta, professora de história e diretora da Escola Hermanas Capuchinhas, destacou a alegria dos estudantes em realizar essa integração com os alunos brasileiros e conhecer uma cultura diferente da deles, por mais que muitas características sejam parecidas entre os países.
“Valorizamos o convênio entre as instituições pois acreditamos que os intercâmbios facilitam a construção do conhecimento e, também, amplia a riqueza intelectual e acadêmica destes”, ressaltou.
Pelo projeto, a parceria com instituições uruguaias já soma 27 anos de intercâmbio. A partir dele, alunos bolsistas do curso de Letras têm a oportunidade de docência orientada internacional enquanto, ainda, estudantes em formação.
Conforme a professora Nilsa Barin, coordenadora da iniciativa, o projeto representa uma importante experiência de ensino-aprendizagem e de docência orientada no curso de Letras, especialmente pelo intercâmbio entre as diferentes culturas de cada um dos participantes estrangeiros.
“No projeto, estimulamos a competência comunicativa por meio da leitura, produção e compreensão de textos de diferentes gêneros, na certificação de que o ensino interativo é uma possibilidade metodológica bastante eficaz para se ensinar português a estrangeiros”, afirmou a docente.